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Arca de Darwin

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein

Arca de Darwin

22
Fev20

Orquídeas e outros seres pequeninos

Arca de Darwin

No início da semana passei pela EBIO de Fontelas, em Loures. As orquídeas já começaram a florir. Infelizmente, o terreno que fica do lado direito no início do percurso da EBIO foi arado e plantado. Esse terreno não só costumava ficar coberto de orquídeas piramidais como era o único local desta EBIO onde encontrei orquídeas-dos-homens-nus e orquídeas-gigantes. Neste passeio encontrei estas últimas junto à estrada, a cerca de 200 metros da aldeia (nas fotos, em baixo). A outra espécie de orquídeas que já floriu é a erva-vespa-rosada. Mas há por ali muito mais para ver e fotografar.

Erva-vespa-rosada

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Orquídea-gigante

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Carvalho centenário

04
Fev20

O Jardim Botânico Tropical já reabriu

Arca de Darwin

Um ano após o encerramento para remodelação o Jardim Botânico Tropical reabriu portas no final do mês passado. Este Jardim, que em 2015 passou para a Universidade de Lisboa, tem 5 hectares abertos ao público e fica junto ao Mosteiro dos Jerónimos, em Belém, Lisboa.

21
Ago19

Poço "Pequeno" — Carvalhais

Arca de Darwin

Não sei o nome deste poço pequenito, em Carvalhais (São Pedro do Sul) mas tem a grande vantagem de ficar a uns poucos minutos de distância, a pé, do recinto (campo de futebol) do Tradidanças.Para lá chegar desce-se a estrada que passa por trás do cemitério e depois vira-se à direita, logo que se começa a ouvir a água a correr. O caminho de terra faz-se já sob a protecção da copa das árvores, ao longo das margens muradas que cingem o rio. E esse caminho tem muito para ver: libelinhas, borboletas, aves, répteis, flores...

Gaiteiro-azul

Esporas-bravas

Borboleta-tigrada

Acobreada

Malhadinha

Alfaiate

Lagartixa-do-mato

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08
Ago19

Poço Negro (Manhouce, Viseu)

Arca de Darwin

A paisagem do Poço Negro é de cortar a respiração. O rio Teixeira corre entre escarpas de vegetação cerrada, abrindo caminho entre as pedras, esculpindo-as, até que se precipita lá do alto formando uma cascata que alimenta uma enorme piscina natural. É um privilégio nadar ali e desfrutar daquele cenário.

Indo de Carvalhais, (ou de São Pedro do Sul) basta seguir as setas ― o Poço Negro fica a cerca de 20 km. O acesso é fácil, mas já perto do poço a estrada esburacada obriga a deixar o carro a meio de uma descida. Resultado: a subida de regresso é algo penosa. Todavia, a canseira vale bem a pena, pois é de facto um local idílico.

 

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16
Mai19

Praia da Ursa - Sintra

Arca de Darwin

A Praia da Ursa é a praia mais ocidental de Portugal Continental, e é lindíssima. Situada a apenas algumas centenas de metros do Cabo da Roca tem um acesso nada fácil (e apresenta perigo de derrocadas). Mas é um verdadeiro deleite.

Quando se começa a descida veem-se ao longe, emolduradas pelo verde das escarpas e pelo azul do mar, duas enormes rochas. A mais pontiaguda, a da frente, é a Ursa, a maior, a de trás, é o Gigante.

É a lenda da Ursa que dá nome à praia. Conta-se que ali vivia uma ursa com as suas crias na altura em que começou o degelo. Os deuses disseram a todos os animais para saírem da beira-mar, mas a ursa desobedeceu, porque sempre ali vivera e ali queria continuar. Os deuses castigaram a ursa e as crias transformando-as em pedra.

Não consegui discernir a figura de qualquer urso nas rochas, mas encontrei o perfil de um rosto humano e o de um leão sentado...

Mas há muitos outros motivos de interesse, quer se olhe para o chão, para as aberturas nas rochas, para as próprias rochas, ou para o mar. De facto, a praia é muito procurada por fotógrafos, e também por turistas e nudistas.

Ao final do dia, e com a maré vazia, pude passear pelas várias partes da praia e assistir à variação rápida da luminosidade.

08
Mai19

Lisboa é sempre a mesma, e nunca se repete

Arca de Darwin

Há uns dias estava a vasculhar o caos que é o meu "arquivo" e encontrei estas fotografias que tirei há uns anos em Lisboa. A ideia que tenho desta cidade constrói-se e transforma-se ao longo tempo, o que, aliás, acontece com a própria cidade. E cada um de nós tem a sua própria Lisboa. "Umwelt" — "mundo próprio" —, um termo que revisitei recentemente e que aprendi nas aulas de Etologia, traduz isso mesmo: nós, e os outros animais, mesmo partilhando o mesmo espaço, experienciamo-lo de modo diferente. A Lisboa destas fotos é "própria" desde logo porque cinge-se essencialmente a Alfama. Depois, porque resulta de um passeio que dei após ter estado algum tempo fora do país. Assim, é um olhar que de certa forma combina descoberta e saudade. Há tons, detalhes e enquadramentos novos, mas também há a luz, a calçada e a porosidade de sempre. Há a Lisboa dos alfacinhas e a dos turistas, a de lugares específicos e a de conceitos como "becos e vielas", a das flores e a dos animais. Lisboa é sempre a mesma, e nunca se repete.